Sunday, June 10, 2007

FIM

Saturday, June 09, 2007

O blog CANTOS DO CAMALEÃO fecha hoje as suas portas...

http://cantosdocamaleao.blogspot.com/

Porquê?

Porque os cantos são camaleónicos
e devem trilhar outras vias
quando as presentes se encontram estilhaçadas...

Só uma pequena parte das várias centenas de textos que estavam disponíveis
viram aqui a luz do dia ou da noite...

No entanto o que conta é

questionar, questionar e questionar...
e refazer o caminho se necessário.

e parar para reflectir
e mandar tudo à merda e procurar novos modos...

O blog CANTOS DO CAMALEÃO fecha hoje as suas portas...
E este é o seu quadricentésimo trigésimo e nono e último texto.

No entanto somos ainda camaleões...
se calhar cada vez mais...
E tu leitor o que pensas disto?

Até sempre ou até nunca!
Até um dia...

http://averdadeofende.blogspot.com/

Francisco Trindade



AS PALAVRAS GASTAS


As palavras existem
tal como nós
elas falam e nós também
num mundo possível
no silêncio do passado
o que é que há para dar?
palavras
destinos
flutuações dum lazer
onde o tempo não existe
Se as palavras não são interditas
porque é que os seres o são?

Tuesday, May 29, 2007

AINDA ENCERRADO

O blog CANTOS DO CAMALEÃO encontra-se ainda encerrado.
Por motivos de agenda? Se calhar…
Ou talvez não…

Para breve uma explicação merecida.
Para breve uma decisão final.

Terça, 29 de Maio de 2007
Francisco Trindade

Sunday, April 22, 2007

TEMPORARIAMENTE ENCERRADO



O blog CANTOS DO CAMALÃO encontra-se temporariamente encerrado.
Por motivos de agenda.
É claro que dentro da designação "motivos de agenda" tudo pode caber...
Para breve uma explicação merecida.
Para breve uma decisão final.



Sábado, 22 de Abril de 2007
Francisco Trindade

Friday, April 20, 2007

RAREFAÇÃO


E o poema faz-se sempre
contra o tempo
na carne
pela vida


ESPÍRITO


É na alimentação
dum imprevisto silêncio
que o mundo se transforma
TODA A CASA


Os mitos dão a forma
às coisas
e as coisas
quem pergunta por elas?


E O POEMA CRESCE


O poema cresce e multiplica-se
como a seara
na confusão da carne
pelos canais do ser
no silêncio
EVOCAÇÃO


Doa à poesia que espera
entre a rigorosa visão
dum sentimento
e a experiência da carne desmedida


O PRIMEIRO RESPIRAR


O mesmo fogo
a que o beijo aspira
a vida
assim não se desgasta
A NOITE CANTA BAIXA


A morte anuncia
sempre
os seus primeiros sinais
de presença
tal como a vida


ILUMINAÇÃO


Na penunbra
colhe-se a terra
inspiração
um grito
a invenção ilumina

Wednesday, April 18, 2007

A MORTE DO CORPO QUE É O SER


A morte mais sonhada
é a morte interminável
num instante

HARPA


Tudo é labirinto
Boa altura
para passar para o futuro
FRAGMENTO


De mim sei eu
boca de espelhos
rasto do silêncio
e o resto é erva

SÓ PERFIL


Éramos nós
sou eu
com a música
de onde a terra respira comigo
LUZ DE AVE


Os lábios têm este trabalho húmido
de expelir palavras
amanhã saberei o dia


DETRITO?


Entre a festa e a morte
fazemos outra manhã
constelação
ou simplesmente insistência?
MARTELAVA


Alturas há em que
estamos próximos do silêncio
esse é o momento do devir

IRRUPÇÃO


Esta só pode ser naturalmente
a hora do
dessasossego
desassombrado

Tuesday, April 17, 2007

GÉNESE E DESENVOLVIMENTO


Vejamos
resplandecemos quando esmorecemos
e pelo olhar visivelmente vitimado
asseguramos o dia


O QUE TEMOS


Não duvides
também eu já tive dedos
agora já não
essa alegria mostrada é utópica
ENVIESAMENTO


Esta é a inalterável forma de ser
mentir muito verdadeiramente
dizer a verdade falsamente


TO OU


A maneira mais ausente
é de se estar presente
Serias?
DERRAME


Soerguidos paraa vida
ligados uns aos outros por seiva


TOADA JUNTA


Moldam-te à imagem
que pretendem que assumas
só consegues dizer ai
eu posso mais que o próprio dia
DEITAR PALAVRAS


O meu gesto de escrever
é este ...


DO SONO DESPERTO


És maquis se o sabes
se não que outra coisa podes ser
que te orgulhes de ser?