PRÓLOGOS
As minhas obras
não são sobre óptica
Com isso
não quero dizer
que a minha arte é fraca
Em riqueza
excede o espírito
Não é uma questão de dom
mas de desabafo
A poesia contemporânea
é feita de desabafos
acerca do real do homem
Quer o inteiro e o mais íntimo
O poeta ergue o dedo
pelo menos o mundo
é o que ele deseja
e o efeito das nossas imagens chama-o
A língua alcança-o
Fruir a língua
criar um outro que reino
uma arte para ser arte
Uma casa para ser nossa
Fundo o herói no sentir
As lágrimas das cidades
ficarão para trás
Os nossos sonhos
Têm as marcas de pedras rachadas
As minhas obras
não são sobre óptica
Com isso
não quero dizer
que a minha arte é fraca
Em riqueza
excede o espírito
Não é uma questão de dom
mas de desabafo
A poesia contemporânea
é feita de desabafos
acerca do real do homem
Quer o inteiro e o mais íntimo
O poeta ergue o dedo
pelo menos o mundo
é o que ele deseja
e o efeito das nossas imagens chama-o
A língua alcança-o
Fruir a língua
criar um outro que reino
uma arte para ser arte
Uma casa para ser nossa
Fundo o herói no sentir
As lágrimas das cidades
ficarão para trás
Os nossos sonhos
Têm as marcas de pedras rachadas
<< Home